domingo, 7 de março de 2010

a verdadeira bunda de Britney Spears

é irrevogável. A ditadura da beleza está entre nós, e interpretamos como uma ditadura populista e muito bem aceita. Porque realmente gostamos de bunda.
Apesar da parcela oriental ter superado está estética através da grande renúncia de sua filosofia budista, sob a doutrina do desapego, os ocidentais são a maioria que pagam acessos vips em sites pornôs e acreditam na veracidade das curvas das mulheres que estão impressas nas folhas de papel couchê da playboy.

Para minha surpresa, para o azar das celebridades, para a alegria dos intelectuais e para a irrelevância das girafas da Africa, li um artigo surpreendente e de caráter revolucionário, que está fazendo no mínimo 350 mil espanhóis ficarem desiludidos com o maravilhoso universo das mulheres perfeitas, e alguns descobrindo do que o photoshop é capaz.

Uma revista chamada Cuore está abrindo os olhos das pessoas que encaram as celebridades como seres andrógenos e está trazendo os assíduos leitores de volta ao chão, revelando que existe uma grande possibilidade de as grandes celebridades serem altamente falíveis e normais ( todos nós fazemos cocô ).

Mostrando a crua e dura verdade das fotos, a revista nem sequer faz um tratamento de cor no photoshop, elas são publicadas do jeito que sairam pelo cabo USB das câmeras dos fotógrafos, exibindo as mesmas varizes que todos desejavam não ter.

Fiquem felizes, não estamos separados, todos nós temos defeitos.

"Os editores da Cuore , finos conhecedores da alma humana, partem de um princípio insofismável: muito melhor que o sublime desfile de deusas e deuses pelos tapetesvermelhos do grand monde é o tropeção que eles dão na calçada. Joanetes, celulite, estrias, pelôs a motra, seios caídos, manchas de suor e mazelas assemelhadas da nossa triste condição de prospectados com zelo de relojoeiro suiço. No concurso 'as piores bundas do ano.', foram agraciadas Britiney Spears, Beyoncé e Victoria Beckham. Nunca seremos belos como eles, eles então que sejam feios como nós. Para no mínimo 350 mil pessoas ( tiragem da revista ), já é um consolo "

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